FUNDAMENTOS PARA O ABUSO DO PODER RELIGIOSO NO PROCESSO ELEITORAL BRASILEIRO
DOI:
https://doi.org/10.63835/6yz3xr60Palabras clave:
Neconstitucionalismo , Direito Eleitoral, Direitos Políticos, Abuso do Poder Eleitoral Religioso, Political Rights, Abuse of Religious Electoral PowerResumen
O artigo versa sobre os fundamentos para a problemática das instituições de fé no processo eleitoral brasileiro no contexto contemporâneo. Assinala que o fenômeno do abuso do poder religioso nas eleições é uma característica da condição pós-moderna, pois, não se distingue ao certo a instituição de fé desassociada das questões econômicas, políticas e mesmo dos meios de comunicação, os quais são formas autônomas de impugnação das candidaturas; na sequência aprecia o enfrentamento da questão pela via jurisdicional, nomeadamente, os precedentes firmados no Tribunal Superior Eleitoral que ora o apresenta como forma legal prevista no abuso econômico, ora, a tentativa de configurar como instituto autônomo. Por último o estudo revela o descompasso das Cortes Eleitorais para a compreensão do fenômeno religioso no espaço político-partidário e a necessidade de amadurecimento por parte do eleitorado religioso no Brasil, carente de melhor consciência política e livre de interesses econômicos para a lisura do processo eleitoral.
Descargas
Referencias
ABREU, Mateus Barbosa Gomes. Eleições e religião: abuso de poder religioso nas eleições. Curitiba: Juruá, 2020.
ALVIM, Frederico Franco. Abuso de poder nas competições eleitorais. Curitiba: Juruá, 2019.
BOBBIO, Norberto. Liberalismo e democracia. trad. Marco Aurélio Nogueira. São Paulo: Edipro, 2017.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. Disponível em: https://bit.ly/2xDbQLa. Acesso em: 20 de dez. 2019.
BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. RECURSO ESPECIAL ELEITORAL Nº 82-85.2016.6.09.0139 –CLASSE 32 –LUZIÂNIA –GOIÁS. Rel. Ministro Edson Fachin, Disponível em: http://www.tse.jus.br/imprensa/noticias-tse/arquivos/tse-respe-8285-luziania-go-voto-ministro-edson-fachin-em-25-06-2020/rybena_pdf?file=http://www.tse.jus.br/ imprensa/noticias-tse/arquivos/tse-respe-8285-luziania-go-voto-ministro-edson-fachin-em-25-06-2020/at_download/file. Acesso em 26 jun. 2020.
BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. Recurso Ordinário nº 265308, Acórdão, Relator(a) Min. Henrique Neves Da Silva. Brasília: Diário de Justiça, 05 abr. 2017.
BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. RESPE: 00002878420126160196 MANOEL RIBAS - PR, Relator: Min. Henrique Neves Da Silva, Data de Julgamento: 15 dez. 2015. Brasília: Diário de Justiça, 07 mar. 2016.
CORTINA, Adela. Cidadãos do mundo: para uma teoria da cidadania. Trad. Silva Cobucci Leite. São Paulo: Edições Loyola, 2005.
FEB. FEDERAÇÃO ESPÍTITA BRASILEIRA. Novo Testamento. Trad. Haroldo Dutra Dias. Brasília: Federação Espírita Brasileira, 2012.
FRESTON, Paul. Religião e política, sim; Igreja e Estado, não: os evangélicos e a participação política. Viçosa (MG): Ultimato, 2006.
GIDDENS, Anthony. As consequências da modernidade. Trad. Raul Filker. São Paulo; Editora UNESP, 1991. (Biblioteca básica).
HOLANDA, Marcus Mauricius; SOUZA, Rogério da Silva e. Desafios para uma tecnodemocracia sustentável: o contrassenso e o caso da frente parlamentar evangélica. In: SARLET, Ingo Wolfgang; NOGUEIRA, Humberto; POMPEU, Gina Marcílio (org.). Anais da VI Jornada da Rede Interamericana de Direitos Fundamentais e Democracia –Volume I. Porto Alegre: Editora Fundação Fênix, 2020. v. 1, p. 1-696. DOI: https://doi.org/10.36592/9786587424170-14.
HOLANDA, Marcus Mauricius; SOUZA, Rogério da Silva e. Para combater o bom combate: a religião no processo eleitoral brasileiro. In: POMPEU, Gina; SARLET, Ingo (org.). Anais da VII Jornada da Rede Interamericana de Direitos Fundamentais e Democracia (2020).Porto Alegre: Editora Fundação Fênix, 2021. v. 1, p. 541-558. DOI: https://doi.org/10.36592/9786581110451-31.
KELSEN, Hans. A democracia. 2. ed. Trad. Ivone Catilho Benedetti, Jeferson Luiz Camargo, Marcelo Brandão Cipolla, Vera Barkow. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
MAGALHÃES FILHO, Glauco Barreira. A Reforma Protestante e o Estado de Direito. São Paulo: Fonte Editorial, 2014.
MIRANDA, Júlia. Carisma, sociedade e política: novas linguagens do religioso e do político. Rio de Janeiro: Dumara, 1999. (Coleção Antropologia da Política).
NAÍM, Moisés. O Fim do Poder: como os novos e múltiplos poderes estão mudando o mundo e abalando os modelos tradicionais na política, nos negócios, nas igrejas e na mídia. Trad. Luís Reyes Gil. São Paulo: Leya, 2019.
OLIVEIRA, Manfredo Araújo de. Ética, direito e democracia. São Paulo: Paulus, 2010. (Coleção ethos).
PECCININ, Luiz Eduardo. O discurso religioso na política brasileira: democracia e liberdade religiosa no estado laico. Belo Horizonte: Fórum, 2018.
PELEJA JÚNIOR, Antônio Veloso, SANTOS, Mike de Oliveira. Abuso de poder religioso nas eleições: limites da liberdade religiosa em um Estado laico. Curitiba: Juruá, 2020.
SOUZA, Rogério da Silva e. Política e Fé: o abuso do poder religioso eleitoral no Brasil. São Paulo: Dialética, 2022.
TAYLOR, Charles. Imaginários sociais modernos. Lisboa: Texto & Grafia, 2004.
WANDERLEY, Gabriella de Assis; SOUSA, Jackeline Ribeiro e; HOLANDA, Marcus Mauricius; SOUZA, Rogério da Silva e. O fisiologismo da igreja na emblemática situação pandêmica. Caderno Pedagógico, Lajeado, v. 21, p. e6055-19, 2024.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Revista Juris Verdi

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
La Revista Juris Verdi utiliza la Licencia Creative Commons Atribución 4.0 Internacional (CC BY 4.0), que permite el intercambio y la adaptación del material para cualquier propósito, incluso con fines comerciales, siempre que se dé el crédito correspondiente al(los) autor(es). Los autores conservan los derechos de publicación sin restricciones, y los artículos permanecen disponibles en acceso abierto.
Declaración de Derechos de Autor
Los autores del manuscrito identificado a continuación declaran que:
-
Están de acuerdo con la presentación del artículo a la Revista Juris Verdi;
-
Declaran que el trabajo es original, que no infringe derechos de autor de terceros y que no ha sido publicado ni se encuentra en evaluación por otra revista;
-
Autorizan, en caso de aceptación, la publicación del artículo bajo la Licencia Creative Commons Atribución 4.0 Internacional (CC BY 4.0), que permite el uso, intercambio, adaptación, distribución y reproducción en cualquier medio o formato, siempre que se atribuya correctamente la autoría al(los) autor(es);
-
Reconocen que los derechos de autor permanecen con los autores, quienes pueden también depositar el artículo en repositorios institucionales, sitios personales o redes sociales académicas, siempre que se mantenga la referencia a la publicación original en la revista;
-
Están al tanto de que la Revista Juris Verdi adopta una política de acceso abierto, comprometida con la democratización del conocimiento científico.