A Emancipação Inacabada: Igualdade e Direitos Trabalhistas no Serviço Doméstico Brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.63835/6dg8d548Palabras clave:
Pensamento constitucional brasileiro. , Abolicionismo. , TRABALHO DOMESTICO, Brazilian constitutional thought, AbolitionismResumen
O presente trabalho busca demonstrar a inserção do pensamento abolicionista no Brasil e seus desdobramentos no pensamento constitucional brasileiro, culminando com a implantação da Emenda Constitucional nº 72, que amplia e equipara, constitucionalmente, os direitos dos trabalhadores e empregados domésticos. Demonstrar, a existência e a evolução do pensamento constitucional original no Brasil e o principio da igualdade e liberdade, como ideais originais do constitucionalismo brasileiro. Assim no decorrer do texto verifica-se em vários debates jurídicos e políticos a antecipação de vários princípios constitucionais bem antes de sua implantação no pensamento constitucional. Para tanto, inicialmente, o presente artigo analisa a obra de Emilia Viotti da Costa e posteriormente, faz-se um apanhado sobre a obra O abolicionismo de Joaquim Nabuco. Em momento subsequente, busca-se compreender o fenômeno da abolição no Brasil, e a relação na implantação do pensamento constitucional brasileiro De acordo com a metodologia empregada, a pesquisa é documental, cujo campo de investigação dá-se em doutrinas internacionais e nacionais e no ordenamento jurídico brasileiro. O referencial teórico dá-se por intermédio da inferência de doutrinas especializadas.
Descargas
Referencias
ABL - ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS. BIOGRAFIA JOAQUIM NABUCO. Disponível em http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=708&sid=268 Acesso em 01 dez 2014
ARAGÃO, Raimundo. Batista. Escravidão e Abolicionismo, Fortaleza: IOCE, 1988, p. 11
BOBBIO, Norberto. A era dos direitos. Tradução de Carlos Nelson Coutinho. Rio de Janeiro: Campus, 1992.
COSTA, Emilia Viotti da. Da senzala à colônia. 4. ed. São Paulo: Unesp, 2007.
COSTA, Emilia Viotti da. Da Monarquia à República: momentos decisivos. 7. ed. São Paulo: Unesp, 1998.
EDITORA VUNESP. BIOGRAFIA EMILIA VIOTTI DA COSTA. Disponível em <http://www.editoraunesp.com.br/catalogo/9788539300334%20,da-senzala-a-colonia> Acesso em 01 dez 2014.
FURTADO, Celso. Introdução ao desenvolvimento - Enfoque histórico-estrutural. 3. ed. rev. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000.
HARDMAN, Francisco Foot; LEONARDI, Victor. História da indústria e do trabalho no Brasil: das origens aos anos vinte. São Paulo: Global, 1982.
HOLANDA, Marcus Mauricius. Análise constitucional do acesso ao trabalho digno, como instrumento do desenvolvimento econômico e social. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2014.
HOLANDA, Marcus Mauricius. Análise constitucional do acesso ao trabalho digno, como instrumento do desenvolvimento econômico e social. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2021.
HOLANDA, Marcus Mauricius. A educação e a igualdade de recursos: como instrumento de eliminação da pobreza e inserção da dignidade humana. In.: SCHWARTZ, Germano André Doederlein; BIZAWU, Kiwonghi (Org.). Teorias da justiça [Recurso eletrônico on-line]. Florianópolis: CONPEDI, 2015.
HOLANDA, Marcus Mauricius. A teoria do decrescimento A teoria do decrescimento e sua aplicação no constitucionalismo brasileiro para o alcance da sustentabilidade. Curitiba: Editora CRV, 2021.
HOLANDA, Marcus Mauricius. A teoria do decrescimento: a promoção de um mundo sustentável em Serge Latouche. Revista de Direito Ambiental, São Paulo, n.115, jul./set. 2024.
HOLANDA, Marcus Mauricius. POMPEU, G.V; Desenvolvimento, Trabalho e Renda: instrumentos de efetivação da redução da pobreza extrema e da fome, escopo primeiro dos objetivos de desenvolvimento do milênio. In: Direito Internacional em Expansão. Wagner Menezes et al (Org.). Belo Horizonte: Arraes, 2014. p.236-237.
LIMA. Martonio Mont’Alverne Barreto; QUEIROZ Paulo Roberto Clementino Um debate abolicionista brasileiro: Emilia Viotti da Costa e o discurso da igualdade. Pensar, Fortaleza, v. 16, n. 2, p. 705-729, jul./dez. 2011.
LIMA. Martonio Mont’Alverne Barreto; PINTO, Eduardo Regis Girão de Castro. Escravidão, Bacharelismo e Razões de Estado: elementos do pensamento constitucional no império. In: Anais do XX Encontro Nacional do CONPEDI. Florianópolis: Fundação Boiteux, 2008.
NABUCO, Joaquim. O abolicionismo (1883). Brasília: Edições Senado Federal. 2003
NABUCO, Joaquim. O Abolicionismo. TYPOGRAPHIA DE ABRAHAM KINGDOM E CA, Londres, 1883.
NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Direito contemporâneo do trabalho. São Paulo: Saraiva, 2011.
PANG, Eul-Soo; SECKINGER, Ron L.. The Mandarins of Imperial Brazil. In: Comparative Studies in Society and History. London: Cambridge University Press, v. 14, n. 2, 1972.
PRADO JR., Caio. Formação do Brasil contemporâneo. São Paulo: Brasiliense, 2000. p. 3.
SENADO FEDERAL. JORNAL SENADO EDIÇÃO DE 14 MAIO DE 1888. Disponivel em: http://www.senado.gov.br/noticias/jornal/arquivos_jornal/arquivosPdf/encarte_abolicao.pdf Acesso em 01 dez 2014
CUNHA, Olivia Maria Gomes da e GOMES, Flavio dos Santos (Orgs.). Quase-cidadão: Histórias e antropologia da pós-emancipação no Brasil. Rio de Janeiro, Editora: FGV, 2007.
GOYARD-FABRE, Simone. O que é democracia? Tradução de Claudia Berliner. São Paulo: Martins Fontes, 2003. (Coleção: Justiça e Direito).
HESSE, Konrad. A força normativa da constituição. Tradução de Gilmar Ferreira Mendes. Porto Alegre: Sérgio Antônio Fabris, 1991.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Revista Juris Verdi

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
La Revista Juris Verdi utiliza la Licencia Creative Commons Atribución 4.0 Internacional (CC BY 4.0), que permite el intercambio y la adaptación del material para cualquier propósito, incluso con fines comerciales, siempre que se dé el crédito correspondiente al(los) autor(es). Los autores conservan los derechos de publicación sin restricciones, y los artículos permanecen disponibles en acceso abierto.
Declaración de Derechos de Autor
Los autores del manuscrito identificado a continuación declaran que:
-
Están de acuerdo con la presentación del artículo a la Revista Juris Verdi;
-
Declaran que el trabajo es original, que no infringe derechos de autor de terceros y que no ha sido publicado ni se encuentra en evaluación por otra revista;
-
Autorizan, en caso de aceptación, la publicación del artículo bajo la Licencia Creative Commons Atribución 4.0 Internacional (CC BY 4.0), que permite el uso, intercambio, adaptación, distribución y reproducción en cualquier medio o formato, siempre que se atribuya correctamente la autoría al(los) autor(es);
-
Reconocen que los derechos de autor permanecen con los autores, quienes pueden también depositar el artículo en repositorios institucionales, sitios personales o redes sociales académicas, siempre que se mantenga la referencia a la publicación original en la revista;
-
Están al tanto de que la Revista Juris Verdi adopta una política de acceso abierto, comprometida con la democratización del conocimiento científico.